quinta-feira, 15 de agosto de 2013

INTERCÂMBIO... - by Kleiton Silva

Hi readers!
Hoje teremos o depoimento de mais uma pessoa bacana que conheci nesse momento de pré-intercambista. Espero que gostem como eu!
Bye...


Kleiton Silva, 31 anos
Intercâmbio...
As poucas vezes que eu me deparei com essa palavra foram através de algumas reportagens, programas de TV ou revistas e que resumidamente é você ir para outro país aprender uma língua nova, cultura e voltar para conseguir uma melhora no mercado de trabalho.
Mas para mim tem outro sentido, outra definição...


A escolha de fazer um intercâmbio veio em um momento tumultuado da minha vida pessoal e no trabalho que estou á 8 anos. A palavra estabilidade já me incomodava por não ter uma visão de crescimento e por não saber o que eu realmente gostaria de fazer. Eu tenho como hobby fazer maquete eletrônica, que nada mais é do que desenhos em 3D, feitos em programas de computação gráfica. Decidi então seguir esse caminho, e para isso decidi fazer Design de interiores o que me ajudou um pouco, porém não foi o que eu esperava e não foi algo que despertou nada além de normal. Foi então que resolvi fazer inglês, já que isso iria me ajudar muito nos estudos da computação gráfica, onde a grande maioria do material de estudo é em inglês, e foi em um novo idioma que eu senti o prazer que não senti em fazer Design de interior.

Certo dia uma grande amiga, entrou na sala onde eu trabalho na empresa e me mostrou um folder de intercâmbio em Dublin, na Irlanda, país esse que nunca tinha ouvido falar antes. Foi naquele instante que tomei a decisão mais firme e concreta que eu já tinha tomado até então, e falei para ela: “É isso que eu quero, é pra esse país que eu vou”.

Vendi meu carro, pois só dava gasto, o que me ajudou muito, e então comecei a juntar a grana. Fiquei muito mais empenhado no curso de inglês, e todos os dias em casa eu estudava um pouco.

 Desde então, meu interesse pelo intercambio só aumentou, fui procurar para onde eu realmente gostaria de ir e escolhi Galway ao invés de Dublin, cidade essa que a grande maioria escolhe. No início o motivo da escolha era pelo fato da quantidade de brasileiros, porém confio muito na minha dedicação e foco e sendo assim, não seria um problema ir para Dublin no final das contas.  Porém eu simplesmente fixei Galway na cabeça, tentei encontrar uma razão, mas não encontrei nada de concreto, apenas suposições, talvez por ser uma cidade mais calma, algo que eu gosto, por ter vista da natureza maravilhosa, pois cresci nesse meio de praias e acampamentos. E o fato de não conseguir explicar porque essa cidade, isso também acaba sendo mais um motivo, é como se a cidade tivesse me escolhido, e não eu a ela.


O intercâmbio para mim, vai ter o significado de “segundo começo”, em se tratando de vida pessoal, seja lá o que eu for englobar nisso, quero fazer tudo diferente, o que não quer dizer que não irei errar novamente, irei sim, sem erros não há crescimento, mas irei errar de forma mais madura, e saberei lidar com isso.  Quanto a famosa palavra expectativa, bom, essa é um terror, tenho lido muitos blogs e vejo de tudo, historia legais e outras nem tanto, porém não deixo nenhum delas me influenciar, levo todas como um alerta para estar preparado para o que pode e o que não pode acontecer e procuro não criar expectativas, pois isso acaba criando o risco de frustrações lá na frente. E como eu faço? Bom, eu simplesmente estou indo,  de coração e mente aberta para o bom e o ruim, pois sei que nada é feito apenas de coisa boas, as coisas desagradáveis também fazem parte e geralmente é delas nosso maior aprendizado.

5 comentários:

  1. Ae Kleiton... show de bola a entrevista e Diana show de bola pela iniciativa... para os dois... estaremos juntos!?!!

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    1. Estaremos sim Juliano. E espero vc aqui no meu blog também!

      Abrax

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  2. Muito bom connhecer a visão de pessoas que estão com os mesmos objetivos que a gente. Dá ainda mais força nessa vontade de avançar e encarar o que há de vir.

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  3. Realmente um diferencial poder saber um pouco do sonho de cada, sabemos de todas as dificuldades e perspectivas que temos em relação a este tão sonhado objetivo.

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